segunda-feira, dezembro 08, 2008

Acabou?

E foi assim, numa noite de quinta-feira, com céu limpo e estrelado, que tudo terminou.
Durante uns 20 minutos eu fiquei estranha. Não me peça para descrever, eu não conseguiria. Foi algo inédito e incômodo. Após entregar o último trabalho da faculdade, uma pergunta inconveniente sussurou no meu ouvido: e agora?
Pois é...e agora? Um misto de euforia e desamparo me abateu. Finalmente, mais um ciclo da minha vida encerrado. Projetos novos, pessoas novas, encontros novos. Tudo novo de novo, me aproveitando do verso de Moska. Mas...o que fazer sem meus amigos por perto? Onde encontrar pessoas para sentar e comer um salgado na cantina enquanto se discute a dialética na filosofia moderna? Em que corredores sentar-se despretenciosamente e passar horas rindo e falando banalidades?
Devo confessar que, reproduzindo os gestos dos boêmios de outrora, abracei-me ao meu rancor para diluí-lo em alguns copos de cerveja. Insólita fonte de prazer para quem vê a lucidez e o racionalismo como anti-depressivos mais eficazes. Mas João Antonio, de certo, não escreveria um conto sobre nós. Não cabemos na literatura, não somos enredo para um romance. Somos memória e saudade. Nada mais.
E é justamente esse passado saudoso que nos move na busca de um futuro melhor. Precisamos dele como parâmetro para nossa felicidade. Por isso, nada de lágrimas, dores, lamentos. Vamos em frente. Colocar projetos em prática; encontrar pessoas que estão por aí, nos esperando num lugar chamado destino; vamos realizar, acontecer, viver! Tudo pode dar certo, algo pode fracassar. Mas sigamos. É preciso contrariar Balzac e acreditar que, jamais, as ilusões serão perdidas.
Desejo, com toda a sinceridade que me é possível, o sucesso na sua maior dimensão à todos nós. Em algum lugar, lá, no futuro, a gente se encontra.
Mas agora, por favor garçon. Mais uma cerveja.

quarta-feira, outubro 22, 2008

Volta

Programei acordar as 8 e meia, tomar banho, café da manhã, ir à academia, voltar, almoçar um grelhado, pouco arroz e feijão, muitas verduras , gelatina light de sobremesa, sentar diante do computador e escrever um pouco do livro.
Mas,
acordei 11 e meia, almocei feijoada – repeti o prato – e a sobremesa foi sorvete de côco com abacaxi. Depois, ao invés de escrever, fui fazer os cálculos das minhas dívidas e quase tive uma indigestão.
No entanto,
a indigestão não aconteceu porque fui chamadas às pressas para uma entrevista com um saxofonista muito simpático. Ver a passagem de som do cara foi um ótimo digestivo. A entrevista aconteceu conforme devia e, de lá, eu e meus dois amigos (entrevistadores também) fomos para um boteco. Tomei uma coca zero, comi um pastel e falei sobre sexo. O clima estava ótimo,
porém,
eu precisei ir para a faculdade. E ir para lá, faltando apenas 50 dias para me formar, é como ser convocado para a seleção quando o próximo jogo do clube é com o líder do campeonato de quem se está distante apenas um ponto na tabela (Kaká certamente entende o que isso significa...). Depois de mendigar presença e fazer cara de boa moça para a professora – como nos tempos de escola, penso em voltar para casa.
Contudo,
eu e minha amiga fomos para o Baiano tomar refrigerante não light (ainda assim, menos calórico que cerveja) e falar sobre...nada. Às vezes é bom sentar com pessoas que se gosta para falar sobre tudo o que não significa absolutamente nada. O meu racionalismo inconveniente, claro, tinha que estragar o momento. Lembrei que estou gorda, cheia de dívidas, sem um amante, com o projeto de fim de curso estagnado e cansada da minha vida. O papo começou ficar chato e, por sorte, deu a hora de vir para casa. A sensação de fracasso tomou conta e eu decidi dormir.
Todavia
a falta de sono impediu que eu fizesse isso. Fui ler. E ouvir música. Luis Fernando Veríssimo e Lulu Santos. Um me inspirou escrever. O outro me fez sentir vontade de sair cantando “Quando um certo alguém desperta o sentimento é melhor não resistir e se entregaaaaaaaaaaaar!!!!!!”. Mas o que me inspirou escrever, me desanimou. Ele parece ter roubado todo o estilo da escrita para si. Lembrei do meu texto miserável. Pior. Li meu texto miserável. Desanimei. O outro que despertou o meu desejo de cantarolar, me fez perceber que não há um certo alguém em minha vida. Esmoreci. Voltou a crise.
Entretanto,
chorar na frente do computador é muito dramático. Então, li algumas piadas num site de futilidades e ouvi umas musicas de balada. Melhorei. Já estava me dando por satisfeita quando vi, no canto da página de um site, a notícia “Sábado, a partir das 16 horas, tem festa no Pacaembu”. Fim da crise. Sorriso no rosto, noite tranqüila de sono, bom humor ao despertar.
Afinal,
ser corintiana...compensa todos os meus fracassos.
(sigo acreditando que o futebol é uma grande metáfora da vida)

sábado, agosto 30, 2008

Fora de moda

Sabe o que vai usar no próximo verão?
Não!?
Cafona.
Então presta atenção nas dicas, criatura sem personalidade:
Algodão, flores, xadrez, azul e vermelho.
Afetos rasos, transas casuais, drogas naturais.
Opa!
Pára tudo!!
Isso não é tendência dessa estação!
Isso já vem de verões passados. E primaveras. E invernos.
Isso é a moda fashion século XXI!
Não sabia!?
Ahh...pessoa sem glamour.
Você tem um tubinho preto?
Esquece!
Aquela combinação t-shirt, jeans e sandália plataforma?
Joga no lixo!
Amor? Romantismo? Vida a dois?
Out. Totalmente out.
A moda agora é ser livre. Prático. Efêmero.
É meu bem. Mundo moderno.
Sociedade da informação, pessoas independentes, tudo muito rápido, sem tempo para sentimentalismos.
Não gostou?
Quer continuar fora de moda?
Então boa sorte porque o basiquinho está em falta no mercado.
Pouca gente usando. Quase ninguém procurando.
Acorda, menina!
Deixa de ser clichê!
Vai me dizer que você quer continuar usando jeans tradicional, camiseta branca e all star preto?
Vai continuar com aquela idéia kitsch de amar, ser amado e ter uma familia com o seu amor??
Deixa disso. Seja fashion!
Pega um vestido de gabardine amarelo (cor intensa e divertida, a cara do momento), põe um cinto de elástico, sandália de couro, pulseira de resina, bolsa gigante e óculos aviador.
Vai para a vida!
Eu, como não sei combinar as cores, os tecidos e os acessórios, continuo apostando no look básico.
Só com ele me sinto bem vestida.

quarta-feira, agosto 20, 2008

hahahahahaha

As últimas piadas da minha vida são ótimas!
Ria comigo:
- em setembro 12,75% do meu salário vai para pagar juros no banco
hahahahahaha
- faço regime desde sempre, não como doces há 1 mês e ainda não perdi nem um quilo
hahahahahahahaha
- estou no último semestre da faculdade, tenho um artigo científico para fazer e não faço idéia do corpus da pesquisa...aliás...eu não tenho pesquisa
hahahahahahahahahah
-aquele cara, aquele cara mesmo, falou que eu fui uma das pessoas mais importantes da vida dele...e o que é mais engraçado...falou isso por telefone!!!
hahahahahahahahahahahahah
(pode rir mais porque essa piada é de um palhaço profissional)
hahahahahahahahahahahahahahah
- agora, segura pra não cagar nas calças...essa é a melhor de todas...se não for aguentar o tranco nem leia....lá vai: o Ministro deu aumento em julho...a Ministra negou em agosto....o Presidente não sabe o que está acontecendo e só vai resolver isso em setembro...e em outubro...outubro é meu aniversário...e o presente veio adiantado...puuuuuuuuuuuuuta presente de grego!!!
hahahahahahahahahahahahahahahahahahahah
Ai, ai...tá doendo a barriga? tá faltando ar? não aguenta mais??
nem eu...
hahahahahahahahah
mas lá vai...a última...prometo que é a última...
- eu moro em bauru...e o pior...eu voto em bauru...e esse ano tem eleição...e os candidatos..
hahahahahahahahahahahahaha
os candidatos...
hahahahahahahahahahahahahahah
entendeu né?? os candidatos...hahahahahahahahah
ok, ok...parei...antes que você morra de tanto rir...

domingo, julho 27, 2008

Leitores

Este blog não tem leitores.
Ok, não vou ser injusta com os comentadores.
Retifico: este blog tem poucos leitores.
Por que será?


Algumas hipóteses:


1. É muito pessoal
Plausível. Pratico aqui o exercício narcisista de descrever quem sou eu (ou suponho ser ou gostaria de ser ou suponho que gostaria de ser). Como não sou atriz polêmica, não sou ex-prostituta com livro publicado nem articulista da Folha ou do Estadão, quem vai se interessar em ler fragmentos da autobiografia de uma humana qualquer?


2. Não há um trabalho efetivo de divulgação
Negativo. TODOS os meus amigos sabem que eu tenho um blog. Minha mãe também sabe. Só que ela não comenta. Na verdade ela não usa internet. Mas meus amigos usam. E quase ninguém comenta. Talvez não leiam. No entanto, se não lêem não é por falta de divulgação.


3. O texto é ruim
Correto. Gosto de escrever, mas ainda estou aprendendo. Não sou boa em metáforas, uso mal a gramática e estilo também me falta. Com isso escrevo muitas vezes de forma prolixa, cansativa e vaga.


Conclusão:
Preciso escrever melhor e sobre assuntos interessantes para atrair leitores.


Os jornais diários têm leitores.
E em grande quantidade.
Por que será?


Algumas hipóteses:


1. Tem sempre algo muito pessoal
Plausível. Histórias da vida real, bem dramáticas e inusitadas, promovem a curiosidade e a consequente sensação prazerosa de não ser tão miserável ou desgraçado quanto o personagem da notícia (algo do tipo "o inferno são os outros, graças a Deus").


2. Há um trabalho efetivo de divulgação
Correto. Por onde você se informa? Pela TV, talvez seja ainda a resposta dominante. Refaço a pergunta: por onde você se informa melhor? Ahhh...aí a coisa muda de figura. As melhores notícias estão nos jornais. Quem disse isso? Não sei. Mas quem falou convenceu tanto que a idéia ainda vigora no século XXI.


3. O texto é bom
Negativo. Textos de jornal são rasos, fracos na argumentação e pobre nas idéias. Sem contar o vocabulário de poucas palavras e os recursos técnicos do jornalismo quase sempre mal empregados.


Conclusão:
Escreva de qualquer jeito, sobre qualquer coisa e será lido.


Dúvida:
Será preciso reinventar os leitores?

domingo, julho 20, 2008

Nós

O abraço apertado do encontro
O sorriso aconchegante que acompanha o gesto
A alegria da companhia
O puxão de orelha por mais uma “cagada”
O descontentamento pela bronca
A incômoda certeza de “pois é...eu to errada...”
O brinde por qualquer coisa
O olhar cúmplice enquanto os copos se encontram
A felicidade de mais um momento só nosso
Os planos mais secretos compartilhados
Os piores sentimentos desnudados
As emoções todas sem censura
O prazer em dividir as banalidades do cotidiano
O desejo que isso se repita para todo o sempre
A certeza de que essa união não vai ter fim
O respeito incondicional
O amor sem exigências
A perfeição a que se aproxima nossa Amizade

quinta-feira, maio 22, 2008

E eu que não rezo...

Liga às 00h35 da madrugada de quarta:

- oi, tudo bem?
- tudo...e você?
- bem também...fazendo o que de bom?
- dormindo...ou melhor...estava dormindo..
- te acordei? poxa...me perdoa?
- td bem...quando você me conheceu eu tinha insônia.
- precisava te ouvir...por isso liguei...
- já ouviu...era só isso?
- não...quero te ver também...
- ta...te mando uma foto minha por e-mail depois...boa no..
- quero te ver agora...to com saudade...
- e eu to com sono...
- poderíamos tomar um café, bater um papo...relembrar os velhos tempos...
- que de tão velhos não lembro mais que tempos são esses...

(ri, como se o mau humor da madrugada pudesse ser interpretado como piada)

- e então? vamos nos ver?
- não.
- ahhhh...pq não?
- não sei que tipo de droga você usou, mas deve ser pesada porque te deixou bem louco...são quase 1 da manhã, eu levanto as 6 e meia para trabalhar, você sequer é meu amigo, não faço questão de te reencontrar e, na boa, sempre te achei um tremendo idiota...isso responde?

(ri novamente, o que confirma que é um tremendo imbecil)

- bravinha como sempre...então, não quer mesmo me ver?
- nunca mais....
- tudo bem então...desculpa eu ter te ligado, mas a saudade bateu, não consegui controlar e...
- boa noite pra você também..
- boa no...espera! só mais uma coisa...
- fala..
- você tem o telefone da Paulinha? to morrendo de saudade dela..

...fico totalmente vulnerável à ação de almas enfadonhas...
(outra dessa e eu vou direto pra Universal)

Intolerância

Voltaire se orgulharia em me ver tão tolerante. Idosos mal humorados, crianças birrentas, atendentes grosseiros, pessoas inconvenientes em geral estão sendo muito bem tratados por esta que vos escreve. No entanto, como ainda não consegui alcançar a tão almejada perfeição nas relações sociais, um grupo especifico não consigo (e nem pretendo) tolerar: fanáticos religiosos.
Não. Não estou me refirindo aos xiitas. Desconheço a cultura islâmica e nunca um desses religiosos me encheu o saco com falatório moral. Quem desperta em mim a mais completa repulsa, a ponto de provocar reações pouco ou nada racionais (cuidado!) são católicos e evangélicos doentes de fé. Aqueles que, na cegueira dogmática, subjugam os ideais de amor e fraternidade dessas e de qualquer outra religião.
Para evitar polêmicas não vou citar exemplos. Os impropérios são inúmeros, principalmente contra as religiões afro ou as não cristãs. O hábito de reduzir tudo a seita ou filosofia é o atestado da ignorância desses que conseguem apenas fazer a leitura literal da bíblia. Lamentável sequer atentarem às alegorias, metáforas e outros recursos de linguagem explicitamente colocados para enriquecer a narrativa épica do livro sagrado cristão.
Por isso, para evitar discussões desgastantes e cenas desagradáveis, é melhor você, fanático, não se aproximar de mim. Porque eu ACREDITO EM VIDA APÓS A MORTE, DEFENDO A LEGALIZAÇÃO DO ABORTO, SOU COMPLETAMENTE FAVORÁVEL AO SEXO LIVRE – LOGO APÓIO O USO DA CAMISINHA (NO MÍNIMO DUAS POR TRANSA), CREIO NA CIÊNCIA MAIS DO QUE EM QUALQUER MILAGRE, ACHO A OBRIGATORIEDADE DA MONOGAMIA QUESTIONÁVEL E ACREDITO, PIAMENTE, QUE O INFERNO É BEM MAIS DIVERTIDO QUE O CÉU!
Se ainda assim, você quiser agradar a Deus e salvar esta alma perdida, mantenha a distância. Não é do meu feitio arremessar objetos perfuro cortantes nos outros. Mas minha intolerância pode se manifestar. E eu não pensaria duas vezes em defenestrá-lo.
Estarei pecando?

sábado, abril 26, 2008

Da série: 10 coisas

10 coisas indispensáveis no cotidiano:

Computador (com internet banda larga)
3 banhos
Cartão de crédito
Queijo branco
Telefone celular
Caneta bic
Óculos de sol
Música
2 l d’água
Post it

10 coisas indispensáveis para o bom humor

Chocolate
Temperatura amena
Dormir
Elogios
Ônibus no horário
Feriado na semana
Hidratação no cabelo
Dinheiro
Falar banalidades
Rir

10 coisas indispensáveis num homem

Masculinidade
Bom humor
Pós barba
Inteligência (compatível com a minha)
Beleza (compatível com a minha)
Ombros largos
Dinheiro (para pagar a conta sozinho)
Delicadeza (para pagar a conta sozinho)
Altura
Cavanhaque

10 coisas indispensáveis...totalmente indispensáveis!

Amigos
Secador + escova + silicone
Cerveja
Chico Buarque
Suco de abacaxi com hortelã
Hidratante para as mãos
Cachorro no quintal
Depilação quinzenal
Bolo de fubá
Textos

domingo, abril 13, 2008

Erros

Comprar um sapato maior que o pé (tendo experimentado na loja); comer duas laranjas quando na verdade a dieta não permite comer nenhuma; usar os serviços de atendimento ao consumidor apenas para reclamar; marcar médico para as 19h30 de uma terça sendo que a única noite vaga da semana é a de quarta-feira; morrer de ciúme quando alguém usa 0,08 ml do Dolce & Gabbana; esquecer o pão na sanduicheira até enfumaçar a casa inteira; dizer “não, obrigada” antes do telemarketing anunciar qual produto será vendido; comprar uma camisa tamanho super-extra-maxi-grande para o irmão depois dele ter perdido 8 kg; tirar dinheiro da conta corrente, lançar na poupança e terminar o mês negativada por ter não ter calculado direito os débitos; não deixar ninguém opinar sobre os planos para o futuro; tomar comprimido digestivo no lugar de analgésico; julgar sem direito a apresentação de defesa (em qualquer situação); pagar pelo menos 5 reais de multa cada vez que um livro é emprestado na biblioteca; duvidar constantemente da boa fé das pessoas (inclusive idosos e crianças); passar o dia inteiro com quase nada no estômago para poder jantar um Big Mac sem culpa; ler revistas femininas, saber que os padrões ali colocados são irreais, mas invejar imensamente as personagens; ter excesso de racionalidade; vestir primeiro a bota e depois a calça; enforcar até sufocar as pessoas com quem convive interferindo e prejudicando o curso de suas vidas; parar de ler um clássico da Comunicação para ver o bafão na novela das 9; viver com medo de errar e errar quase o tempo todo...

Acertos

Reconhecer (quase) todas as falhas, se arrepender de tudo e tentar, num esforço continuo, melhorar, melhorar e melhorar, sempre.

“Tempo rei, ó tempo rei, ó tempo rei
transformai as velhas formas de viver”

domingo, março 30, 2008

Boas Novas

Cansei de reclamar e fui por a mão na massa:
- em três meses reduzi 35% dos meus gastos (meta: 60%. To quase lá)
- desde janeiro tenho ido regularmente à academia: menos dor no corpo, mais bem estar
- parei de beber para diminuir a barriga e garantir uma vida saudável.
- guardei minha chapinha. Só assim é possível salvar o pouco cabelo que tenho.
- decidi comprar um carro zero (por isso a necessidade de redução de gastos)
- resolvi fazer mestrado, pois no momento é a única forma de não jogar fora 4 anos de graduação
- estou aprendendo direito tributário – sim, eu preciso aprender isso...
- tenho evitado discussões banais em família.
- voltei cuidar da minha espiritualidade.
Mas ainda falta...
- zerar meu cartão de crédito
- voltar a fazer dança e yoga
- parar de usar chocolate como anfetamina
- acostumar a hidratar meu cabelo quinzenalmente
- tirar carteira de motorista
- estudar mais...muito mais
- aprender contabilidade
- ser mais paciente e menos impulsiva
- agradecer a Deus e não rezar apenas para pedir socorro.
Ok...ainda falta muito.
Mas eu já comecei...e quando eu começo...ninguém me segura!

2008: 1º capítulo da minha biografia.