Lembra aquele dia que me pegou no colo e, insano, me atirou naquele que seria meu maior precipício? E eu fui, queda livre, gozando de toda a liberdade, toda segurança que me deu naquele momento.
Teve ainda aquela vez quando eu, insegura, me perguntava “é assim mesmo? Incômodo, conforto, querer sempre mais e nunca o fim?” Você, sutil, me mostrou que era real e, além disso, cochichou no meu ouvido “Não pára...deixa fluir...” Eu deixei. Me lembro de ter lhe dado uma piscadela, discretamente me curvando à sua sabedoria. E você sorriu.
Não dá para esquecer também quando descobrimos que, juntos, conseguíamos fazer da vida uma doce passagem, mesmo com todos os contratempos e contradições. Esses, com a gente junto, eram nada.
Mas você foi embora.
Não deixou telefone, endereço, sensações, e-mail ou qualquer resquício.
Deixou apenas um vazio. Um espaço que nada preenche.
Ninguém veste seu número!
A amizade cabe no espaço, mas sobram pequenos vãos. Não o preenche completamente.
A paixão? Não. Ela é inquieta demais para se encaixar em qualquer lacuna.
O tesão, pequenino, estreito, limitado. Se perde nessa imensidão que você ocupava.
Sinto saudade de você. Enquanto esteve comigo me fez mais humana, mais suave. Ainda realista, mas ponderada. Sublime presença que me fez descobrir “eu”.
E por tudo isso, ou apenas por isso, eu quero você de volta.
Amor. Sentimento completo, fundamental, eterno.
Que falta você me faz...
Teve ainda aquela vez quando eu, insegura, me perguntava “é assim mesmo? Incômodo, conforto, querer sempre mais e nunca o fim?” Você, sutil, me mostrou que era real e, além disso, cochichou no meu ouvido “Não pára...deixa fluir...” Eu deixei. Me lembro de ter lhe dado uma piscadela, discretamente me curvando à sua sabedoria. E você sorriu.
Não dá para esquecer também quando descobrimos que, juntos, conseguíamos fazer da vida uma doce passagem, mesmo com todos os contratempos e contradições. Esses, com a gente junto, eram nada.
Mas você foi embora.
Não deixou telefone, endereço, sensações, e-mail ou qualquer resquício.
Deixou apenas um vazio. Um espaço que nada preenche.
Ninguém veste seu número!
A amizade cabe no espaço, mas sobram pequenos vãos. Não o preenche completamente.
A paixão? Não. Ela é inquieta demais para se encaixar em qualquer lacuna.
O tesão, pequenino, estreito, limitado. Se perde nessa imensidão que você ocupava.
Sinto saudade de você. Enquanto esteve comigo me fez mais humana, mais suave. Ainda realista, mas ponderada. Sublime presença que me fez descobrir “eu”.
E por tudo isso, ou apenas por isso, eu quero você de volta.
Amor. Sentimento completo, fundamental, eterno.
Que falta você me faz...
3 comentários:
Ah Fer... pois é... que falta o amor faz... e dói ainda não saber com quem está, e onde, e quando volta, se volta...
É por todas essas boas sensações que eu repito Lulu: talvez sejamos as últimas românticas do litoral desse oceano Atlântico... o amor, só falta querer, ganhar e perder... se é loucura, então, melhor não ter razão.
Mesmo com todos esses vãos que las negas nao conseguem preencher.. te amo! :)
Que lindo. Que suave e profundo ao mesmo tempo. Tem uma sensação nostálgica; e a nostalgia por vezes é vista com más olhos, mas não é o caso.
Sinto saudades também.
Que belo. É como se vc tivesse entrado por debaixo disso tudo, observado e nos trazido numa bandeja de café da manhã, prontinho pra degustar. É genial, é sensível, é vivo, maravilhoso. E vc é tudo isso também quando é capaz de captar e dizer através das frases que construiu, como um porta.
Fernanda, vc se torna imortal quando escreve, quando consegue brincar, enxergar como poderia contar algo que parece raso, clichê. Aprendi com vc.
E acredito cegamente que vc poderia dedicar-se mais as idéias que circundam sua cabeça..
bejo apertado
Poxa vida... A gente dá uma de moderna, de nem aí para encontrar alguém, mas no fundo a gente quer isso mesmo. Um amor, alguém para chamar de "meu".
Lindo texto.
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